Grupos de pesquisa


Projetos de Pesquisas que os Professores da Área Italiano fazem parte:

Para participar um grupo de pesquisa entre em contato diretamente com o professor.

 Gerson Carvalho (gersoncarv@ufpr.br)

Cânone e anticânone na poesia italiana do segundo pós-guerra: o caso de Camillo Sbarbaro

Descrição: Dando continuidade à minha investigação sobre poesia italiana contemporânea, este projeto tem por objetivo apresentar a obra poética de Camillo Sbarbaro (1888-1967) no contexto da produção literária do segundo pós-guerra italiano. Faz parte do projeto a tradução para o português de uma seleção da obra poética do autor, tradução acompanhada de comentários que complementem o estudo e a apresentação histórico-literária, com vistas à produção de uma antologia bilíngue prefaciada por um ensaio de apresentação do autor e da sua obra.

Karine Marielly Rocha da Cunha (karinemrc@hotmail.com)

  1. CEVEP – Centro de Estudos Vênetos no Paraná

Descrição: O grupo de pesquisa em “Estudos Vênetos no Paraná” é multidisciplinar e conta com a participação de pesquisadores e alunos das áreas de Linguística, Arquitetura, Pedagogia e História das seguintes instituições Unicentro, UFPR, PUC-PR, IPHAN-PR, Comunidade Italiana de Colombo e Museu Cristoforo Colombo, do município de Colombo, PR. Parte-se da premissa de que a linguagem reflete a cultura e a sociedade e as escolhas que os falantes fazem em diversos momentos de interação não são aleatórias, mas refletem, além do significado verbal, a identidade sócio-cultural, historicamente construída, do próprio falante e também a sua relação com o interlocutor. A opção de estudar a língua, a cultura, as atitudes linguísticas, o ensino e a manutenção das variedades linguísticas dos descendentes de italianos (com ênfase ao vêneto, mas sem excluir outras variedades presentes no Paraná) deve-se ao fato de que este Estado está localizado em um polo representativo da etnia italiana no Brasil. Participação em redes de pesquisa.



2. Repressões linguísticas em território românico: Brasil, Portugal, Espanha, França, Italia e Romênia..

Descrição: O presente projeto pretende levantar as condições e contextos de repressão linguística que cinco países românicos sofreram no decorrer da sua história sobretudo no que tange o período de governos “nacionalistas” como Vargas, Salazar, Franco, Napoleão, Mussolini e Ceaușescu..



3. Interfaces da Intercompreensão em línguas românicas e a promoção do plurilinguismo

Descrição: O presente projeto, previsto para uma duração de dois anos, visa a explorar vias de pesquisa em duas áreas fundamentalmente relacionadas: a gramática comparada, orientada para o ensino de língua estrangeira (LE), e os estudos da intercompreensão entre línguas próximas, atrelando métodos, teorias e abordagens comuns a ambos os campos. O recorte do nosso projeto centra-se nas línguas românicas, que compartilham uma origem comum e uma convivência secular atravessada por influências recíprocas, e procura continuar os trabalhos em curso que diferentes equipes da América Latina e da Europa Latina vêm realizando nas últimas duas décadas. Assim, no desenvolvimento do nosso estudo, serão abordadas questões ligadas à noção da intercompreensão linguística entre línguas próximas, à intracompreensão no seio de tais comunidades plurais, os enfoques plurilíngues aplicados ao ensino de LE e às especificidades do processo de aprendizagem de uma língua neolatina por estudantes romanófonos. O somatório das questões levantadas poderá servir para repensar as políticas linguísticas implementadas no Paraná e no Brasil e propor ações que contribuam para uma sociedade plurilíngue e multicultural.

Luciana Lanhi Balthazar (lucianallbb@hotmail.com)

  1. Celin Italiano: análise material didático

Descrição: O projeto objetiva analisar quatro coleções de materiais didáticos destinados ao ensino de língua italiana como língua estrangeira e escolher a que mais se adapta à realidade dos alunos do Celin da UFPR.


2. CEVEP – Centro de Estudos Vênetos no Paraná

Descrição: O grupo de pesquisa em “Estudos Vênetos no Paraná” é multidisciplinar e conta com a participação de pesquisadores e alunos das áreas de Linguística, Arquitetura, Pedagogia e História das seguintes instituições Unicentro, UFPR, PUC-PR, IPHAN-PR, Comunidade Italiana de Colombo e Museu Cristoforo Colombo, do município de Colombo, PR. Parte-se da premissa de que a linguagem reflete a cultura e a sociedade e as escolhas que os falantes fazem em diversos momentos de interação não são aleatórias, mas refletem, além do significado verbal, a identidade sócio-cultural, historicamente construída, do próprio falante e também a sua relação com o interlocutor. A opção de estudar a língua, a cultura, as atitudes linguísticas, o ensino e a manutenção das variedades linguísticas dos descendentes de italianos (com ênfase ao vêneto, mas sem excluir outras variedades presentes no Paraná) deve-se ao fato de que este Estado está localizado em um polo representativo da etnia italiana no Brasil. Participação em redes de pesquisa.

3. A língua italiana falada pelos ítalo-brasileiros de Curitiba e região

Descrição: A maior parte de imigração italiana no Brasil ocorreu entre os anos de 1887 a 1902. Em um período de 5 anos (de 1887 a 1902) emigraram mais de dois milhões de italianos que se estabeleceram sobretudos nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (FURLAN, 2001). O Paraná foi ocupado por colonos italianos após seu desmembramento do estado de São Paulo; segundo Honório (2017), os imigrantes italianos estabeleceram-se em colônias próximas a Paranaguá, Curitiba e nas regiões de Morretes e Antonina. As consequências dessa colonização italiana podem ser observadas ainda hoje em Curitiba e seus arredores. Existem bairros fortemente ligados à cultura italiana como, por exemplo, Santa Felicidade. Em alguns municípios vizinhos, como Colombo, a presença de descendentes de italianos é significativa. Nesses ambientes é possível constatar que alguns habitantes, em especial os mais velhos, ainda mantém a língua trazida pelos imigrantes viva. Sabe-se que a língua italiana falada em Curitiba e arredores é fruto da mescla de diversos dialetos, em especial vênetos, trazidos pelos imigrantes italianos quando vieram para o Brasil. Todos esses dialetos, ou melhor, todas essas línguas se fundiram também com o português e outras línguas faladas no PR e deram origem ao que chamamos de koiné (ou coiné). Nessa pesquisa pretende-se investigar exatamente essa língua italiana falada pelos ítalo-brasileiros em Curitiba e região. A proposta consiste em gravar entrevistas orais com falantes para, em seguida, fazer uma análise de que tipo de língua italiana (dialeto) é falada na região.

Luiz Ernani Fritoli (ritoli@terra.com.br)

  1. A verdade da língua revelada: o logos poético na Comédia de Dante

Descrição: A liberdade que Dante vai procurando ao longo de sua longa jornada é liberdade das cadeias do vício, do pecado, da inveja, da cobiça; é liberdade intelecual, liberdade política, liberdade ética; também liberdade de corpo, de ir e vir, mas sobretudo liberdade espiritual, que se manifesta como liberdade de expressão do próprio espírito. Em síntese, nas muitas formas e manifestações, Dante busca uma liberdade que não é garantida pelas instituições, que não advém do poder da força, mas da Verdade. Da Verdade que só se encontra em Deus, princípio, meio, fim e essência eterna. Coincidindo com Deus ? como dita o preceito tomista ? porém, a Verdade é inefável, incompreensível em sua infinitude, para a limitada mente humana; é, portanto, inexprimível. Mas Dante não se rende diante do impossível; se não existe a língua filosófica ou teológica ou poética que possa exprimir a Verdade última neste mundo, é preciso buscá-la no Além. Este é justamente o processo de sublimação perseguido por Dante em sua Divina Comédia: passar do domínio da língua comum da teologia, da filosofia, e mesmo da grande poesia (especialmente em suas matrizes tomista e virgiliana), capazes de exprimir as verdades limitadas do espírito, ao domínio da língua nova, palavra e razão divinas plasmadas em sua palavra poética, como única Verdade da razão último: logos poético..

2. Entre artes e ciências: as (re)formas do romance italiano do pós-guerra

Descrição: O presente projeto consiste em uma investigação sobre as formas originais que o romance italiano assume na segunda metade do século XX, buscando as possíveis influências, intertextualidades, contaminações interculturais e demais fatores que induziram a inúmeras inovações da já então (por muitos considerada) exausta forma do romance. Nesse período, mais intensamente do que antes, torna-se praticamente regra de arte buscar uma renovação das estruturas e das linguagens, e os autores recorrem tanto às estéticas de outras artes como a elementos das ciências (paradigmáticas ou pré-paradigmáticas) como substratos possíveis e passíveis de interação com a literatura. O resultado disso é que não só elementos da pintura, música, cinema, teatro, dança, mas também elementos da matemática, da física, química, biologia, astronomia e astrofísica, arqueologia e antropologia, psicologia e psicanálise, informática e geometria, entre outras, aparecem como temas, mas principalmente como forma, ou estrutura nos romances de muitos autores, dos quais citamos, apenas como exemplos: Italo Calvino, Carlo Emilio Gadda, Cesare Pavese, Primo Levi, Carlo Levi, Dino Buzzati, Leonardo Sciascia, Umberto Eco, Antonio Tabucchi, Pier Vittorio Tondelli. Estruturas, linguagens, ritmos, processos, conceitos até então minimamente presentes ou alheios à literatura passam a desempenhar função ordenadora na construção da obra literária. O objetivo fundamental da pesquisa é o de mapear, na medida do possível e sempre apontando no texto literário em exame as incidências interestéticas, e refletir sobre suas causas interepistemológicas, visto que entendemos a literatura não como um fato isolado, mas sim como uma manifestação cultural absolutamente interagente com todas as outras manifestações culturais, sociais, históricas. Nenhuma literatura se produz fora da sociedade nem fora da história; procurar-se-á então estabelecer as relações pertinentes a cada produção individual de um autor com seu tempo, lugar, história e sociedade, bem como, naturalmente, com a experiência biobibliográfica do próprio autor, para, a partir daí, tentar explicitar e quanto possível esclarecer a motivação, a coerência, a lógica interna das inovações produzidas na forma do romance.


Paula Garcia de Freitas (paulifreitas@hotmail.com)

  1. Semântica dos verbos da língua italiana

Descrição: Este projeto visa a analisar as categorias semânticas (aspecto, tempo, voz e modo) do sistema verbal da língua italiana a partir do sistema verbal do português. Este estudo comparado permitirá estabelecer a complexidade das estruturas em língua italiana para aprendizes cuja língua materna é o português. O estudo poderá ainda contribuir para a reflexão sobre o ensino dos tempos verbais, bem como fornecer dados para a elaboração de atividades didáticas a serem realizadas para o ensino dos verbos italianos a alunos brasileiros.


2. Os efeitos de estratégias explícitas e implícitas na aprendizagem de estruturas simples e complexas do italiano como LE

Descrição: Este projeto tem o objetivo de verificar quais são os efeitos de estratégias explícitas e implícitas para o ensino da língua italiana na aprendizagem de, inicialmente, duas estruturas do italiano como LE, a saber, o presente do indicativo (estrutura simples) e o passato prossimo (estrutura complexa). A tese foi finalizada em dezembro de 2014 e os resultados deste primeiro estudo sobre estratégias indicaram que a estratégia explícita ofereceu melhores resultados para o desenvolvimento da competência linguística dos alunos, mas não foi suficiente para garantir o domínio pleno das estruturas-alvo. A estratégia implícita utilizada no estudo também foi capaz de melhorar o desempenho dos alunos no uso das estruturas-alvo, a ponto de alguns alunos demonstrarem domínio pleno do presente e do passato prossimo no teste postergado. No que diz respeito à outras competências (discursiva e lexical, por exemplo), a estratégia implícita parece ter sido capaz de desenvolvê-las melhor que a estratégia explícita. As produções dos alunos que estudaram com a estratégia implícita foram muito mais espontâneas e condizentes com o contexto comunicativo do que as dos alunos que estudaram com a outra estratégia. No decorrer desses dois anos foi possível a) oferecer dois eventos de extensão para o ensino de italiano, um com a estratégia explícita e outro com a estratégia implícita, abertos a comunidade; b) divulgar a pesquisa em diversos eventos/ congressos.

Redes Sociais

UFPR no Facebook UFPR no Twitter UFPR no Youtube
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Humanas
UFPR Letras Italiano

E-mail : italiano.ufpr@gmail.com
Telefone: (041) 3360-5232
Endereço: Rua General Carneiro, 460, 9º andar, Sala 923
Curitiba – PR – Brasil
CEP 80.060-150

UFPR no Facebook UFPR no Twitter UFPR no Youtube
Setor de Ciências Humanas
UFPR Letras Italiano
E-mail : italiano.ufpr@gmail.com
Facebook : www.facebook.com/snspufpr/

Imagem logomarca da UFPR

©2024 - Universidade Federal do Paraná - UFPR Letras Italiano

Desenvolvido em Software Livre e hospedado pelo Centro de Computação Eletrônica da UFPR